sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sonho Real

Sabe aqueles sonhos que temos e ao acordar continuamos com a sensação, seja ela boa ou ruim? Parece real, parece que aconteceu mesmo?


Essa noite tive um sonho completamente maluco: eu estava entrando numa espécie de agência de viagens e o recepcionista era lindo. Todas as meninas (minhas amigas) estavam interessadas nele. Eu também, porém no sonho eu também era casada (fala sério! =/).

Ele me dava tantas investidas que eu não resisti, beijei ele e pensei: “foi só um beijo, não pode ser considerado traição”, mas depois do beijo veio uma sensação tão boa de paixão, de querer estar junto custasse o que custasse. Eu não me preocupava mais com quem soubesse, não ligava se alguém visse... Eu queria estar com ele. E o melhor: ele desejava estar comigo com a mesma intensidade que eu. Era tudo recíproco. Tínhamos cumplicidade.

Só tínhamos nos conhecido naquele momento, como podíamos nos entender tão bem? Nos completar mutuamente? Nos querer tanto?

Não sei.

Sei que durante o sonho, na viagem que fizemos (ele foi também) entramos numa guerra, nós todos da viagem contra um outro povoado. Não sei porque guerreávamos. Sei que empunhávamos espingardas e atirávamos contra eles, os inimigos.

Eles eram impiedosos. Matavam crianças e idosos. Eu tentei salvar todos eles, meu namoradinho também.

Num dado momento nos perdemos um do outro. Eu não podia mais pensar nele, tinha vidas a salvar. O esqueci por aquele momento, não sei mais o que aconteceu. Só sei que acordei completamente apaixonada por ele. Coração disparado, vontade de viver tudo aquilo novamente.

Mesmo que eu perdesse esse sentimento de novo, eu queria revivenciá-lo.

É difícil estar casada e saber esse sentimento de paixão não será revivido. O que se tem é um pseudo-respeito, um certo carinho e talvez o amor quase fraternal.

A paixão é um combustível que se consome rapidamente, mas deixa um gostinho de quero mais.

Tem gente que é viciado em paixão. Eu já fui. Mas isso é assunto para um outro dia.

XOXO,
Hada.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

(in)Felicidade

Sabe quando você acha que nunca mais vai ser feliz na vida? Devido ao pedaço de vida que você acabou de viver?


As coisas todas estão indo bem, você está relativamente feliz e de repente: BUUUMMMM! Seu mundo parece desmoronar mesmo que só por um instante, mesmo que devido a só aquele instante.

Algumas pessoas tem a propriedade de conseguir te destruir. Geralmente essas pessoas fazem questão além de destruir, culpar você por elas estarem destruindo você.

Não é louco?

Não faz sentido.

Então por que essas pessoas conseguem atingir seus objetivos? Se é tão insano, por que simplesmente não ignoramos ou pulamos fora? Por que ficar sofrendo, por que sentir essa vontade louca de desaparecer do mundo?

Porque deve ser outro “super-poder” dessas pessoas. Dessa pessoa. Da pessoa. Da pessoa que supostamente devia fazer eu ter vontade de viver mais e mais. Cada vez mais feliz.

Além de ferir profundamente numa incisão quase incicatrizável, faz com que eu perca as forças para lutar por mim, pela minha vida. Faz com que eu tão somente aceite passivelmente, espere que as coisas vão mudar, que vão melhorar. Mas na verdade não vão. Eu preciso entender isso, colocar na minha cabeça: AS-COISAS-NÃO-VÃO-MUDAR-NUNCA! Não há pessimismo nessa frase, apenas o realismo que escorrega pelos meus dedos sem que eu queira segurar.

Quero minha fantasia de menina, meu príncipe encantado, que me pague no colo e diga sussurrando que tudo ficará bem. Que nós ficaremos bem. “Felizes para sempre”.

Quem foi que deu um limite para a felicidade? Quem foi que disse: “Bem, não seja muito feliz, não se acostume com a felicidade, pois para adquirir a felicidade completa e plena você terá que contratar o plano mais caro ”. Quanto mais caro? “Sua vida mais caro”.

Nesse ano que passou estive pseudo-feliz. E só consegui esse nível de “Felicidade” por que abri mão de mim. Deixei de ser eu mesma, passei por cima das minhas vontades, das minhas ambições, dos meus valores.

Então é isso? É um contrato com uma operadora? Se não estamos satisfeitos, o que podemos fazer? Ligamos para concorrência para barganhar uma conexão melhor?

Não quero ter que abrir mão de mais nada. Já fiz muito, já paguei caro. Quero devolução do meu dinheiro. Quero minha vida de volta!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Grande amigo

Eu já contei que eu tive um grande amigo? Desses que te lêem te enxergam como se seus olhos fossem raios X.


Só quem teve um amigo assim sabe o quanto é gratificante tê-lo. Eu o amei com toda a intensidade do meu ser, mas ele preferiu substituir meu amor pelo da noiva.

Na verdade ele nunca teria feito essa escolha se eu (sim... tenho que admitir) não tivesse estragado tudo com o ciúmes que me consumiu depois que ele pediu que eu fizesse o casamento deles. A cerimônia mesmo. Eu? Por que eu?

Bem, éramos almas gêmeas e ele meio que me traiu quando resolveu casar-se. Sei, fui completamente egoísta, mas fui pega desprevenida. Será que é tão difícil me entender?

Justo ele que me entendia completamente, que me via como eu era. Era a ele que eu contava coisas que nunca mencionava em voz alta nem para mim mesma.

Não é possível mensurar o meu amor por ele. E pasmem: eu não era apaixonada por ele como um homem, só o queria como amigo mesmo. Sério, olhei de frente para situação e disse: "cara, eu só posso estar apaixonada por ele" mas não estava. O sentimento era tão devastador quanto, doentio mesmo, mas não era carnal.

Nos completávamos como os amigos devem nos completar, mas com ele era intenso. Existia a competição, uma disputa... mas acima de tudo existia o amor.

Vai fazer 1 ano que ele me excluiu de sua vida. Eu não o culpo, mas sinto uma saudade gostosa. Continuo amando-o mesmo sabendo que hoje não é recíproco.

Mas o amor genuíno, o bíblico mesmo não pede nada em troca, não faz cobranças, não sufoca. Ironicamente atingi o verdadeiro amor por meu amigo depois de perdê-lo para sempre.


XOXO,
Hada

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Depressão

Eu já estive deprimida. Deprimida de verdade, de ser diagnosticada mesmo. Sofri demais nesse período porque ninguém entende o que realmente está acontecendo.


Acham que é manha ou frescura... muitas vezes julgam como sendo fingimento para atrair a atenção alheia. Mas não é nem próximo disso.

Enquanto estive deprimida muitas vezes desejei morrer. Desejei que meu marido morresse. Pedi à Deus por isso. Das vezes que desejei morrer eu lutei pela morte com todo afinco, acho que só não morri porque não tinha que morrer mesmo. Porque tentei. De todo o meu coração eu tentei.

Mas graças a Deus essa fase terrível e tenebrosa passou (sem que nada mais grave ocorresse). Mas não cheguei a precisar tomar remédios nem passar com psiquiatra. Mas passava com psicóloga, para mim foi o suficiente.

Essa semana descobri que uma grande amiga que casou à pouco tempo está com depressão profunda. Está tomando remédios, tentou se matar de várias formas, tem crises frequentemente... Isso me desespera por que sei o que ela está passando. Passei por isso num grau de intensidade bem menor e já foi terrível.

Imaginem ela. Se vocês a pudessem conhecer: uma menina cheia de vida, linda demais, amável, carinhosa... essa doença não faz mesmo acepção de pessoas.

Eu queria ser capaz de curá-la, mas só Deus tem esse poder. Queria ajudá-la efetivamente, mas me sinto tão impotente.

Ninguém merece passar por isso, ela muito menos.

XOXO,
Hada

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Engolindo sapos

Deus do céu, como é ruim me sentir do jeito que estou me sentindo agora.

O Gabriel brigou comigo porque eu não fiz arroz (fala sério! =/), acontece que eu já tinha feito uma feijoada para ele e pensei que havia arroz. Parece idiotisse, né?

Ele começou a agir daquele jeito grosso de novo. Ele começou a gritar: mas você não podia ter olhado na geladeira, é tão difícil assim? Não é difícil, mas eu já tinha feito o mais difícil q foi a feijoada, pensei que ele ficaria feliz.

Sinto-me mal por todos os aspectos: mal por não ter feito o bendito arroz e mal por me sentir mal por isso. Entende?

Não queria me sentir tão submissa, tão omissa.

O meu maior problema é ter que engolir tudo que ele faz. Só isso evita que briguemos o tempo todo. Mas, aposto que ele acha que é oposto, acha que ele é quem releva tudo, quem vai atrás para fazer as pazes.

Isso está acabando comigo.

O maior problema dele é ser sádico. Ele gosta de me ver sofrer, dá pra notar isso. Ele se satisfaz com meu sofrimento, por isso ele enfia o dedo em todas as feridas que tenho, me humilha e me ofende.

De verdade? Nunca faço isso com ele, não consigo, não é de mim. Mas, até nisso ele vê uma fraqueza em mim, até nisso ele me despreza, por eu não conseguir jogar sujo como ele. Ele se envergonha por eu ser assim, por eu não ser "inteligente" o suficiente para conseguir subjugá-lo numa verdadeira batalha verbal sangrenta.

Não consigo mesmo, não gostaria de vê-lo sofrendo tanto quanto eu sofro com as investidas dele. Eu o amo, gente... isso é a pior coisa que pode acontecer com uma mulher: AMAR, DE VERDADE, UM HOMEM.

XOXO,
Hada

domingo, 18 de julho de 2010

Abstinência sexual

Depois de quase 2 meses sem sexo, hoje transamos. Foi uma transa completamente doida e rápida, tesão lá no alto, sacanagem... Uma loucura. Rs...

Vou contar do porquê desse tempo todo em abstinência.

Eu vinha num fogo louco sem tamanho, querendo transar todos os dias o tempo todo. O Gabriel não estava conseguindo (ou querendo) me acompanhar.

Depois de muito tempo, numa discussão aparentemente rotineira (rs... a gente não tem brigado - Graças a Deus!!) ele me diz que se não sente vontade de transar o problema estava em mim. EM MIM? Mas por quê em mim?

Ele me explicou que eu não tenho criatividade, que não o instigo, que não rola coisas diferentes. CHO-QUEI! Como assim? Eu pensei que estava dando o meu melhor, sendo ultra-criativa e inovadora.

Isso me brochou por um tempo, principalmente porque eu não acreditei muito nessa história. Para mim, ele estava era me achando "não atraente", gorda mesmo, sabe?

Aí, sim... como você sente tesão sem ter um mínimo de auto-estima?

Foi isso. Não me senti nem um pouco a fim nesse tempo, mas sabe como é... a carne é fraca e hoje não resisti.

E foi tudo muito gostoso, quem gozou primeiro fui eu (eu estava com muuiiitaaa vontade) e depois tudo ficou romântico, ele ficou super mansinho... rs

Meu seio esquerdo está bem dolorido, minha perseguida também. Mas, não há nada mais gostoso do que sexo, não é mesmo?

xoxo,
Hada

sábado, 10 de julho de 2010

Comparações

Sério, eu odeio ser comparada a quem quer que seja.


O-DE-I-O!!

Principalmente quando essa comparação é frequente e eu não concordo com ela.

Hoje aconteceu algo muito simples, mas deixou o Gabriel extremamente irritado. Nós estávamos indo para a casa de nossos pais (fica na mesma direção - oposta à nossa casa) já à noite e ele fez o comentário: "só mesmo a gente para voltar para lá nesse horário" aí eu respondi: "nós, nada, você".

Uau, foi o suficiente para o rapazinho fica todo nervosinho, só por que eu lhe disse que para mim tanto faria ficar em casa quanto sair, eu estava num momento bem "sem vontade", sabe?

Quase que imediatamente, ele disse: "Tenha vontade própria! Não seja a Lucia!!".

 Só um parênteses: Lucia é a ex-mulher do meu cunhado. Ela é um amor,
eu ainda tenho muito carinho por ela. Mas a versão do meu cunhado da separação
é que ela não tinha vontade própria, não participava financeiramente
em nada em casa e ainda não era muito chegada nos afazeres domésticos.

Ou seja, ser comparada a ela (infelizmente) é ser comparada ao fracasso em pessoa. É muito péssima a entonação dele para essa comparação. Eu detestei.

O fato de naquele momento não fazer a menor idéia do que eu realmente queria, não significa, em hipótese alguma, que eu não tenha vontade e/ou opinião própria.

Falei isso para ele, mas ele em vez de simplesmente pedir desculpa e dizer que não faria mais isso, resolveu argumentar comigo sobre isso. Me deixou muito brava por que a cada argumento ele me desmoralizava mais e mais. Até que num dado momento eu lhe disse: "Por que tudo o que você diz é com intenção de me ofender? Já reparou que eu nunca tendo à esse apelativo?". Bem, ele disse que eu não fazia isso, porque eu não tinha com quem o comparar. Ele se sente o perfeito. Ai que raiva!!

Depois de discutir por quase 30 min ele disse que não faria mais isso (comparar-me) se isso ME incomoda. Ai, ai... por que ele não disse isso 30 min antes, evitaria tanta chateação.

E, de verdade, depois de passar por péssimos bocados com ele no ano passado e no anterior, eu resolvi terminar a briga ali mesmo.

Estamos bem.